terça-feira, 16 de setembro de 2008

Contraponto

A mais divina das coisas
É ter a alma singela
É dar o pano pra manga
Pintar com uma aquarela
O parto de uma criança
A mão que ela balança
A flor, o amor e a esperança...

Mas há um outro lado
Que faz com que se sofra
A dor de ser solitário
A voz de um ar sufocado
Um laço mal amarrado
Um peito estraçalhado
Um inocente sem advogado.

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