terça-feira, 16 de setembro de 2008

Contraponto

A mais divina das coisas
É ter a alma singela
É dar o pano pra manga
Pintar com uma aquarela
O parto de uma criança
A mão que ela balança
A flor, o amor e a esperança...

Mas há um outro lado
Que faz com que se sofra
A dor de ser solitário
A voz de um ar sufocado
Um laço mal amarrado
Um peito estraçalhado
Um inocente sem advogado.

De-sa-ba-fo.

DESABAFO!

Viu?!
APARECI!!
De vez em quando é bom
Ver um amor!

Viu?!
ACONTECEU!!!
Me distraí e foi
Deu no que deu!!

MAS VALEU!
Até mais ver!!!
Só amanhã talvez
Vá perceber que eu

CHOREI!

VIU
ASBTRAI
PARTO AGORA PRA`UM
NOVO VERÃO

VÊ, TO NEM AÍ
MANDA BUSCAR O SEU
VELHO VIOLÃO
PORQUE`U

MUDEI!

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Simbora!

Eu vou te levar meu amor, simbora!
Pra outro lugar, aqui, acolá, pra Bora (-Bora)
Pra ver o meu bem, ser feliz, demora!
Mas deixe a tristeza pra lá, agora!

Meu canto de paz vou fazer, Aurora!
E quero a mais linda flor, lá fora!
Pra degustar com amor? Amora!
Pra ser o que bem desejar, decora!

Vou ter que teu nome chamar, Aurora!
Com todo esse pranto de tens, não chora!
Esquece o teu velho amor, senhora!
Pois tenho um amor bem maior que a Dora!

Pros que não conhecem o amor, simbora!
Eu vou lhes mostrar essa dor, sem hora!
Por isso ó minha menina, não chora
Pois sou um amor de verdade, Aurora!